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domingo, 23 de janeiro de 2022

🔮 Nossa 21ª Leitura Compartilhada, e a primeira de 2022 - A Redoma de Vidro!

📚 Esses mês, o nosso grupo escolheu ler um livro que trouxesse reflexões, e fiquei super feliz por começar ano com uma história que eu estava com muita vontade de ler desde a lc de Céu Sem Estrelas, da @irisfigueiredo, que cita o marcante suicídio de Sylvia Plath, autora de A Redoma de Vidro.

@livrosepaixoes_

💌 A partir da personagem Esther Greenwood, Sylvia Plath conta uma história de mudanças, crises, amadurecimentos, decepções e os desafios da depressão. A leitura dá a sensação de estarmos dentro da cabeça da personagem, que narra os acontecimentos de forma muito real, deixando nítidas as suas emoções e reações sobre cada acontecimento, o que gera uma experiência bem profunda, e talvez confusa para quem nunca tenha vivido algo semelhante.

🤧 Para mim, o livro foi como uma obra de arte enigmática e realista ao mesmo tempo, uma experiência muito única e envolvente. Me surpreendeu muito a escrita, que é super fluida e cheia de histórias não concluídas, que deixam em aberto o que teria acontecido na sequência.

🛎 Sempre acho importante avisar sobre a presença de gatilhos e, por ter um caráter autobiográfico, com cenas inspiradas nas vivências da autora, o livro aborda essa convivência com a depressão de forma muito direta.

❤ Sylvia me tocou com suas palavras reais e sinceras sobre saúde mental, além de ter mostrado um pensamento atual sobre a posição da mulher na sociedade: apesar de todas as barreiras, Esther não rende sua liberdade a um casamento qualquer apenas pela aparência, em uma época em que isso era muito comum, e a figura feminina era vista basicamente como um objeto de serviço dos homens. Sem dúvidas ele entrou para a minha lista de favoritos!

🤷🏻‍♀️ Spoiler alert: assim como eu amei, tiveram pessoas que não curtiram a leitura, e eu adoro a leitura coletiva justamente por permitir essa troca de experiências e mostrar como as pessoas são tocadas por coisas diferentes, afinal, o mundo não teria graça de fossem todos iguais. ❤

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