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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Hamlet - William Shakespeare

A história começa com o jovem príncipe Hamlet, recém-chegado de sua faculdade na Inglaterra, lamentando a morte súbita de seu pai. Desde sua morte, Gertrude, a rainha da Dinamarca – mãe de Hamlet – havia casado-se com o  irmão do rei falecido, Claudius, que por sua vez tornou-se o novo rei. Hamlet está sofrendo pela morte do pai, e mostra-se indignado com o novo matrimônio da mãe.
O príncipe atormentado recebe então uma informação dos guardas do castelo: o fantasma de seu pai estaria rondando o local durante a noite, procurando falar com o filho. Hamlet vai encontrar-se com o espectro, e houve de sua boca uma revelação terrível: o novo rei, tio de Hamlet, havia matado o irmão e casado com a cunhada. Não fica claro se a rainha sabia do assassinato ou não. O príncipe, revoltado, jura vingança.
O príncipe passa a assumir o comportamento de louco para despistar seus inimigos, passando a impressão de ser inofensivo ao novo rei. Preocupado e buscando entender se a loucura do príncipe é fingimento ou realidade, o rei e a rainha recorrem a Polônio, um conselheiro da corte. Polônio acredita que a causa da loucura de Hamlet seja o amor não-correspondido por sua bela filha Ofélia, e convence a moça a conversar com o príncipe enquanto Polônio e o Rei Claudius escutam escondidos. Mas Hamlet apenas rejeita e ofende Ofélia, incitando-a a “trancar-se em um convento”.
Hamlet continua inseguro, contudo, que o fantasma realmente seja seu pai e tenha contado a verdade, então ele arma um teste para descobrir se Claudius realmente matou o rei para assumir o trono. Ele chama uma trupe de atores para apresentar uma peça no castelo: aquele de um usurpador que envenena seu irmão e casa-se com sua cunhada. Quando a cena do assassinato é encenada, o rei revolta-se e deixa a sala, o que para Hamlet é a prova de sua culpa.
A mãe de Hamlet chama o filho aos seus aposentos, exigindo explicações pelo seu comportamento. No caminho, Hamlet flagra o rei Claudius rezando sozinho e considera concretizar sua vingança, mas desiste por medo que o rei vá direto para o céu por morrer durante a reza. Hamlet discute violentamente com a rainha enquanto Polônio escuta tudo por trás da cortina – quando ele grita por ajuda, Hamlet acha que é o rei quem está escondido, e assassina o conselheiro.
Com a morte de Polônio, o rei passa a realmente temer Hamlet, pois percebe que ele seria capaz de matá-lo. Ele envia o príncipe para a Inglaterra, supostamente em uma missão diplomática, acompanhado por dois amigos que seguem ordens do rei. Quando eles chegarem à Inglaterra, porém, devem entregar Hamlet às autoridades para ser executado. O príncipe percebe a trama, e troca as cartas, enviando os amigos traidores à morte na Inglaterra em seu lugar.
Enquanto isso, Ofélia sofre tanto com a rejeição de Hamlet e a morte violenta do pai que enlouquece, caminhando sem rumo pelo castelo, cantando e declamando poemas. Seu irmão mais velho, Laertes, retorna da França e fica horrorizado ao deparar-se com a irmã louca e o pai morto – ele vai falar com o rei e cobrar explicações.
Nessa hora, o rei vê a oportunidade perfeita para resolver dois problemas: aplacar a fúria de Laertes, e livrar-se de Hamlet sem sujar as próprias mãos. Ele sugere a Laerte que desafie Hamlet para um duelo, sabendo da maestria do primeiro com a espada – o jovem aceita prontamente, informando ainda que colocará veneno na ponta da espada, para tornar a morte de Hamlet certa. Nessa hora, a rainha entra aos gritos: Ofélia afogou-se.
Hamlet está no cemitério quando começa o enterro de Ofélia, e choca-se ao descobrir de sua morte. Laertes lamenta-se sobre o cadáver da irmã e amaldiçoa Hamlet como o culpado; o príncipe inicia uma briga com o rapaz, dizendo que amava Ofélia e não desejava seu mal.
Finalmente, chegamos ao clímax da história, em que Laertes e Hamlet vão duelar. O rei acredita que Laertes derrotará Hamlet facilmente, mas por via das dúvidas traz uma “garantia”: um cálice de vinho envenenado, para oferecer ao príncipe. Contudo, a rainha decide brindar à saúde de seu filho, bebendo o veneno. Hamlet também é envenenado pela lâmina de Laertes, mas antes de morrer fere seu rival com a mesma espada envenenada. Fazendo as pazes com o príncipe, Laertes revela as tramas assassinas do rei Claudius, a quem Hamlet obriga que beba do vinho envenenado.
O castelo é invadido por Fortinbras, o príncipe da Noruega, que fica chocado com toda aquela destruição. Resta a Horatio, amigo de Hamlet que sobreviveu à tragédia, narrar a história de Hamlet.

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