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sábado, 29 de abril de 2017

Macunaíma - Mário de Andrade

Macunaíma é um romance do escritor brasileiro Mário de Andrade e foi publicado em 1928, sendo considerado um dos grandes romances modernistas do Brasil.

Devido a época e o contexto literário, a obra apresenta características peculiares, que, confesso, me deixaram um pouco confusa durante o desenrolar da história.

Porém, se trata de um livro clássico brasileiro que merece muito prestígio.

Para os interessados, vou deixar aqui um breve resumo dessa história que, apesar de parecer meio maluca, apresenta grandes críticas importantes para o contexto inserido.

A obra se inicia com o nascimento de Macunaíma, que desde já manifesta sua principal característica: a preguiça. 

O herói vive às margens do mítico rio Uraricoera com sua mãe e seus irmãos, Maanape e Jiguê, numa tribo amazônica.
Após a morte da mãe, os três irmãos partem em busca de aventuras. Macunaíma encontra Ci, Mãe do Mato, rainha das Icamiabas. Depois de dominá-la, com a ajuda dos irmãos, faz dela sua mulher, tonando-se assim imperador do Mato Virgem.  
O herói tem um filho com Ci e esse morre, ela morre também e é transformada em estrela. Antes de morrer dá a Macunaíma um amuleto, a muiraquitã (pedra verde em forma de sáurio), que ele perde e que vai parar nas mãos do mascate peruano Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piaimã, comedor de gente. Como o gigante mora em São Paulo, Macunaíma e seus irmãos vão para lá, na tentativa de recuperar a muiraquitã. 
Após falhar com o plano de se vestir de francesa para seduzir o gigante e recuperar a pedra, Macunaíma foge para o Rio de janeiro. Lá encontra Vei, a deusa sol, e promete casamento a uma de suas filhas, mas namora uma portuguesa e enfurece a deusa. Depois de muitas aventuras por todo o Brasil na tentativa de reaver a sua pedra, o herói a resgata e regressa para a sua tribo. 
Ao fim da narrativa, vem a vingança de Vei: ela manda um forte calor, que estimula a sensualidade do herói e o lança nos braços de uma uiara traiçoeira, que o mutila e faz com que ele perca de novo – dessa vez irremediavelmente – a muiraquitã. Cansado de tudo, Macunaíma vai para o céu transformado na Constelação da Ursa Maior.

Recomendo aos que se interessam por leituras que, apesar de exigirem maior atenção, apresentam grande profundidade.

Um comentário:

  1. Achei interessante. Nunca li, porém o seu resumo me deixou com uma vontadezinha de leeer <3

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