"Pablo Neruda foi um dos mais importantes poetas da língua castelhana do
século XX, e cônsul do Chile na Espanha (1934 — 1938) e no México. Era
filho de José del Carmen Reyes Morales, um operário ferroviário, e de
Rosa Basoalto Opazo, professora primária, morta quando Neruda tinha
apenas um mês de vida. Em 1906 a família se muda para Temuco onde seu
pai se casa com Trinidad Candia Marverde, a quem o poeta menciona em
diversos textos como "Confesso que vivi" e "Memorial de Ilha Negra" como
o nome de Mamadre. Realiza seus estudos no Liceu de Homens dessa
cidade, onde também publica seus primeiros poemas no periódico regional A
Manhã. Ainda adolescente adotou o pseudônimo de Pablo Neruda (inspirado
no escritor checo Jan Neruda), que utilizaria durante toda a vida."
@jumacedoq / @livrosepaixoes_ |
Já tinha cansado de ouvir o tão famoso nome de uma das vozes mais altas da poesia mundial do nosso tempo, mas, por falta de oportunidade, nunca havia lido realmente, com exceção alguns poemas que apareciam na escola.
Um professor que ficou sabendo da minha paixão por livros se assustou quando eu lhe disse isso, e me emprestou "Cem sonetos de amor."
Como o próprio nome diz, a obra contém os mais belos sonetos que já li.
Não há muito o que contar sobre o livro em si, mas tratam-se de legados perfeitos que emocionaram e emocionam várias gerações.
Recomendo para todos os amantes da poesia e do romance.
Que cada um dos leitores se apaixone assim como aconteceu comigo.
Deixarei aqui um dos meus preferidos, espero que gostem! (fotos no instagram)
AMOR, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até tua companhia!
Seguem os trens sozinhos rodando com ma chuva.
Em Taltal não amanhece a primavera.
Mas tu e eu, amor meu, estamos juntos,
juntos desde a roupa às raízes,
juntos de outono. de água de quadris,
até ser só tu, só eu juntos.
Pensar que custou tantas pedras que leva o rio,
a desembocadura de água de Boroa,
pensar que separados por trens e nações
tu e eu tínhamos que simplesmente amar-nos,
com todos confundidos, com homens e mulheres,
com a terra que implanta e educa dos cravos.
que solidão errante até tua companhia!
Seguem os trens sozinhos rodando com ma chuva.
Em Taltal não amanhece a primavera.
Mas tu e eu, amor meu, estamos juntos,
juntos desde a roupa às raízes,
juntos de outono. de água de quadris,
até ser só tu, só eu juntos.
Pensar que custou tantas pedras que leva o rio,
a desembocadura de água de Boroa,
pensar que separados por trens e nações
tu e eu tínhamos que simplesmente amar-nos,
com todos confundidos, com homens e mulheres,
com a terra que implanta e educa dos cravos.
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