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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Capítulo 2

Acordei assustada procurando por um relógio, parecia que eu tinha dormido por dias e vivido uma fantasia. Peguei meu celular para verificar as horas, mas ainda era oito da manhã. Corri e abri minhas mensagens, pensando que tudo tinha sido um sonho, mas o que eu li me provou o contrário.

Eu sabia que o Artur passaria o dia em seu campeonato, tinha virado a noite esperando por isso, e então decidi deixar aquela história para a noite, já que eu iria encontrá-lo e poderia observar melhor sua reação.

Enquanto respondia algumas mensagens que havia recebido durante a noite, escuto um barulho suspeito pela casa, e logo minha mãe me grita do andar de baixo, dizendo para eu descer e tomar café com ela e com a Clara. E do meio das escadas já pude ver a mesa de café da manhã, com direito a lindas flores da minha cor preferida: laranja! Sei que pode parecer estranho, escuto a pergunta do "Mas por que laranja? Que cor mais estranha!" com frequência, mas simplesmente não sei o motivo, desde criança foi assim, e essa cor me transmite energia, deixa tudo mais alegre.

Desço o restante das escadas correndo e pulando degraus, sendo recebida por um abraço das minhas duas maluquinhas, que sabem como me alegrar com coisas simples. Conversamos, rimos e comemos das minhas guloseimas preferidas até ser interrompida por um telefonema do meu pai.
- Bom dia, Juju, agora são exatamente 10h13min, o horário que você nasceu! Feliz aniversário, filha! Que horas posso passar aí para almoçarmos juntos? Não vou poder demorar muito, mas preciso te dar um abraço!
Como já devem estar imaginando, meus pais não estão mais juntos. Eles resolveram se separar quando eu tinha 10 anos, o que foi muito duro durante algum tempo. Sempre fui muito apegada aos dois, e ver a nossa família dividida me fez sofrer muito durante o início. Com o passar dos meses e horas de conversas principalmente com minha mãe, fui percebendo que aquilo seria realmente melhor para os quatro, e que um casal só pode sobreviver a partir de muito amor, o que, segundo eles, não existia mais naquela relação. E agora, depois de mais seis anos, eu já entendia perfeitamente.

Acontece que havia um probleminha. A minha madrasta. Não pensem que sou uma ciumenta e possessiva que não aceita dividir o pai, não é isso. No início da relação deles, nos dávamos bem, a convivência era tranquila e até harmoniosa, mas isso não durou muito tempo. Depois de uma viagem que fizemos com a família dele, que incluía a enteada de, na época, uns 6 anos, o clima só piorou. Jéssica, a menina, era uma gracinha, mas a mãe começou a não colaborar para uma boa convivência, e depois de muitas indiretas e brigas com meu pai por causa disso, eu e minha irmã decidimos que não daria para continuar daquele jeito, e preferíamos evitar convivência com elas. Claro que isso gerou ainda mais conflitos, mas com um tempo ele percebeu que realmente estava difícil daquele jeito, e desde então nós não víamos as duas.
De vez em quando ele ainda sugere de encontrarmos com elas, mas sei que insistir em algo que já não deu certo, muitas vezes é cometer um erro ainda maior, e por enquanto prefiro evitar a situação. Isso desgasta, já que constantemente sua esposa resolve implicar até com os almoços de domingo que temos com ele, e olha que nem é toda semana. Mas tento relevar e evitar maiores brigas.
- Obrigada, pai. Pode passar aqui meio dia e meia?
Combinamos esse horário, e tenho que agilizar para me arrumar enquanto minha mãe retira a mesa, dizendo que no meu dia eu não precisava ajudar.
- E não esqueça que você tem que estar de volta às quatro e meia para ir ao salão - ela me lembra.
Mas nem precisava se preocupar, os passeios com ele não costumam ser demorados, e vocês já devem imaginar o motivo.

Tomei um banho rápido, já que mais tarde iria cortar o cabelo, e em menos de meia hora eu a Clara já estávamos prontas para ir. Resolvi checar novamente as mensagens e respondi as principais enquanto esperava meu pai.

De: Lulu Oliveira
Para: Ju Macedo

Menina, tá ficando velha mesmo, hein? Ano que vem já vou ter motorista pra me levar pras baladas! Não vejo a hora! Descansa muito aí durante o dia, porque vamos botar pra quebrar à noite! Parabéns pra minha idosinha!
P.S.: Nem pra você convidar uns gatinhos da sua escola né... posso levar o Thi pra compensar?

A Luísa é outra das minhas melhores amigas, mas que nem sempre foi assim. Quando saí da minha antiga escola, conhecia-a apenas de vista, mas ela e a Bia acabaram indo a uma festa juntas e se aproximaram muito. É claro que no começo eu morria de ciúmes, sentia que seria substituída por aquela patricinha metida que roubaria minha melhor amiga de mim. Mas com o tempo elas me convenceram do contrário, e agora somos muito próximas também. Sei que elas acabam tendo mais contato, por serem da mesma sala e se verem todos os dias, mas aprendi a lidar com isso quando vi que eu não seria abandonada. E assim é ela, apesar de ser adiantada na escola e ter um ano a menos que eu, ama sair, paquerar, conhecer gente nova e é super extrovertida.

Re.:
De: Ju Macedo
Para: Lulu Almeida

HAHAHAHA, tá achando que vai me explorar ano que vem né? Não tem nada disso de botar pra quebrar, já te falei que vai ter no máximo umas 20 pessoas, então também não tinha porque chamar meus colegas gatinhos, nem converso com eles direito. Mas sim, pode trazer o Thiago, sua danada.



De: Arara Laura
Para: Ju Macedo

AMIGAAAAAAAAA, parabéeeeeens! Só tenho que te agradecer por você ter passado mais um aninho ao meu lado, sendo mãe pra puxar minha orelha, conselheira, e melhor companheira de festinhas.  Te vejo mais tarde! 
P.S.: Vê se com 17 anos você para de se apaixonar pelos caras errados, não aguento mais suas crises!
P.S.2: O Matheus vai?

Re.:
De: Ju Macedo
Para: Arara Laura

Obrigada pelo carinho, sua fofa. Fica tranquila que não vou te contar mais nada, pra você não ter que aguentar minhas "crises". Não sei ainda se ele vai, me falou que tá no sítio e vai ver se consegue chegar a tempo.
Bjs da sua amada


Finalmente, a terceira amiga. Não em ordem de importância, mas essas são as que eu conto tudo, peço conselhos e encho a paciência com minhas paixonites. A Laura é de longe a mais doidinha, é da minha sala desde que mudei para o atual colégio, e desde lá somos inseparáveis. Fala de mim, mas não pode ver um menino com o nome Matheus que já está apaixonada. O "atual" é meu amigo de infância. Tento unir esse casal há dois anos, mas apesar de darem super certo, dizem que não querem nada sério por agora. Pelo jeito que ela falou, devem estar brigados...

*****

Consigo responder a maioria das mensagens antes de ouvir a buzina na porta de casa.
Depois de irmos ao meu restaurante favorito e comer da melhor comida vegetariana existente (apesar de eu não ser, viveria bem sem comer carnes) ganho a bota que eu estava de olho a dias como presente, o que me deixa ainda mais animada para a noite. Meu pai não iria à minha festinha, graças a briga que existe entre ele e minha mãe, mas eu já estava até acostumada com isso. Mesmo assim agradeci pela tarde que tivemos juntos e exatamente no horário marcado ele me deixa no salão.
 
- E aí, vamos fazer um corte Chanel?
No ano anterior, nessa época, meu cabelo estava na altura da cintura, sou apaixonada por cabelos longos! Apesar disso, incentivada por uma campanha chamada "Doe seu cabelo", cortei 30 centímetros e enviei para uma instituição adequada. Não me arrependi um segundo sequer, porque fazer o bem a quem precisa é sempre uma satisfação enorme. Só que agora, quase doze meses depois, meu cabelo finalmente começava a atingir um tamanho maior novamente, e consegui convencer meu cabeleireiro e minha irmã - que são super a favor de mudanças radicais no visual - a cortar somente os famosos "dois dedinhos", com a promessa de que doaria mais alguns centímetros novamente quando tivesse longo o bastante.

Quando voltei para a casa, faltavam menos duas horas para o horário marcado, já que havia combinado às 19h30min. Concluí os preparatórios em casa e fui me arrumar. O tempo estava agradável por ser período de inverno, e assim me vesti com uma calça flare clara, uma blusa salmão arrumadinha que ainda não havia sido usada e minhas botas novas. Completei com uma maquiagem simples feita por minha irmã, que já foi modelo e está super ligada nessas questões e me sentei para esperar os convidados.
Logo logo todas as meninas já estavam presentes. Lucas foi com a Bia e com a Lu, que estava emburrada. Tinha também o Matheus, que havia conseguido chegar a tempo. Em poucos minutos, os amigos da escola atual já estavam totalmente enturmados com os outros, e todos pareciam felizes. Mas faltava alguém, e isso não me deixava em paz.
Pego o celular, e, nervosa, olho o relógio: 21h15min.
Decido enviar uma mensagem: "vai vir não, trem?" coisa de mineiro né. Ainda por cima fingindo nem estar super ansiosa para que ele chegasse logo. Cinco minutos depois recebo resposta "abre o portão pq eu tô chegando".
Era a primeira vez que o Artur ia à minha casa, já que moramos a quase quarenta minutos de distância de carro e eu nunca tinha tido a oportunidade de convidá-lo.
Assim que o vi, percebi que estava diferente. Sabia que ele tinha cortado o cabelo, e os cachinhos morenos tinham ido embora, mas não era isso. Senti que estava tímido, com vergonha ou medo, não sei. Então tentei animá-lo dizendo que iria apresentá-lo para minha mãe, o que só deixou o garoto ainda mais assustado.
Ai meu Deus, o que eu estou fazendo? Mas acabei indo em frente, e minha mãe adorou conhecer o "amigo que eu ia ao cinema junto e conversava o dia inteiro pelo celular", como sempre, me fazendo morrer de vergonha.
Levei-o até meus amigos, apresentei aos que não conhecia e tentei deixá-lo à vontade, mas não sei o que estava acontecendo, aquele Artur super brincalhão não estava ali, e era a primeira vez que eu o presenciava assim, cena que nunca imaginava ser possível.

O tempo foi passando e de repente vi ele conversando e rindo com o Matheus.
Ficar com ciúmes ou feliz por ver meus dois melhores amigos super entrosados? Fui até lá rapidamente ver o que estava acontecendo.
E pronto. Olhar para o celular na mão do Artur foi suficiente para uma crise de paranoias minhas. Ver aquele nome, bem embaixo do meu, nos favoritos do Snapchat me fez pensar em mil coisas.

Renata. Esse é o nome da garota que faz de tudo para estragar nossa amizade.
Eles foram da mesma sala ano passado, e foi quando se aproximaram e o Artur se afastou de mim. Eu não conseguia acreditar que ele estava fazendo aquilo quando ouvia as vozes estridentes da menina gritar nos corredores do colégio.
- Leal, vem aqui agora! Tenho que falar com você, bffo.
Ai. Como aquilo me irritava. E o pior não era ele ser um dos que iam igual cachorrinho "cumprir" as ordens dela. É que, no ano anterior, ele era quem mais a criticava, dizendo ser metida e insuportável.

Depois de um tempo nos reaproximamos, e eu tentava ignorar aquele amizade estranha, mas agora era demais.
Pode ser ciúmes e egoísmo, mas fui eu quem o incentivou a usá-lo aquele aplicativo de trocar imagens instantâneas, e ele dizia que só entrava pra falar comigo.
- E agora? Como você explica esse nome aí nos seus favoritos? Você me enganou, Artur, eu não confio mais em você.
Encontrei com um olhar perdido, que parecia não entender de onde vinha a minha bravura, mas ignorei e saí pisando forte pra mostrar que eu realmente estava com raiva.

- Ai Ju, o que aconteceu? Pode falar comigo, você sabe que não comento com ninguém.
A Bia, que tinha visto a cena, foi correndo falar comigo, e foi quando eu desabei.
- É ela! Eu sabia! Eu sabia que não devia ter nem pensado na possibilidade de um dia ficarmos juntos. Ele gosta dela, Bia. Acabou. Mesmo sabendo que provavelmente não role nada entre os dois, porque ela só da em cima de todo mundo e depois cai fora, eu sei que faria de tudo pra atrapalhar uma futura relação nossa. Eu quero chorar, ele me enganou!
Depois de muito drama enquanto explicava a história  todo para minha amiga, ela finalmente conseguiu me acalmar.
- Nós vamos voltar lá pra fora agora, e você vai fingir que nada aconteceu. Se for preciso, ignore o Artur, mas não deixe que ele estrague sua noite que estava tão animada. Depois vocês resolvem isso, e ainda acho que isso tudo não passa de um mal entendido.
- Você é a melhor pessoa do mundo! Obrigada por me entender! Vou ignorar aquele idiota até ele aprender a dar valor pros meus sentimentos!
E foi o que fiz. Não falei com ele até a hora de cantar parabéns, e nem me importava se ele estava deslocado ou não. Estava disposta a ficar assim pelo resto da noite, até que minha mãe chegou com meus parentes na área em que eu estava.
- Filha, vamos cantar parabéns para que sua avó possa ir embora, você sabe que ela gosta de dormir cedo, mas já avisei seus amigos que podem ficar até o dia amanhecer se quiserem.

Fingi que estava tudo bem e fui para trás da mesa do bolo.
Já morro de vergonha nesses momentos, em que a atenção se concentra em mim, e ainda por cima nunca sei se devo cantar "parabéns pra você" ou ficar calada, bater palmas ou deixar as mãos aleatórias quando o aniversário é meu. Mas sempre pode piorar. O famoso "com quem será?". Rezo mentalmente para que falem o nome de algum famoso lindo, ou de um crush desconhecido, mas escuto o namorado da Bia gritando "É COM O LEAAAAAL, É COM LEAAAL, É COM O LEAL QUE A JÚLIA VAI CASAR". Merda, é claro que ela contou pra ele. Pelo menos as pessoas ali presentes não levam a sério, pensam ser uma brincadeira, já que ninguém imagina o que realmente se passa entre eu e o Artur.

Ignoro aquela gritaria assopro as velinhas com os olhos apertados "além de saúde pra toda a minha família, esse ano eu quero um amor de verdade, cansei de sofrer por paixonites que só me fazem sofrer".
- Terminou seu testamento testamento, Júlia? Vamos partir o bolo!
Huuum, bolo. Esqueci toda a raiva que estava sentido, comida boa é meu ponto fraco, e melhor do que o Bolo Indiano da minha mãe, não existe!
Meus amigos sabem que não gosto de escolher pra quem vai o primeiro pedaço, sou extremamente indecisa, então pedi a ela que partisse e fui entregando para cada um.
- Não vai querer? - perguntei pro Artur enquanto segurava o pratinho na sua frente.
- Não, valeu.
- Se eu fosse você, eu comeria, é a melhor coisa que vai ter experimentado esse ano.
- Mas eu não quero.
- Ah, quer saber, tá bom, você vai se arrepender, mas é bom que sobra mais pra mim.

Me despedi das poucas pessoas da família que estavam lá e voltei para fora.
Apesar da situação inconveniente que havia ocorrido, eu estava feliz. Tinha dado tudo certo.
Passei um tempo observando meus amigos - Bia e Lucas na rede, com olhares apaixonados de quem começara a namorar a poucos dias, Matheus e Laura conversando, eu esperava que fosse fazendo as pazes, Luísa estava no que eu imagino ser um desabafo com minha irmã, já que o Thiago não havia aparecido.
Enquanto isso minhas outras amigas riam e se divertiam em um grupinho que incluía o Artur.
Poucos minutos depois, as meninas vieram me falar que estavam indo embora juntas, que os pais determinaram que deviam estar em casa em meia hora. Acompanhei-as até o portão e esperei o táxi chegar.

Restara agora apenas a Bia, a Laura e o Matheus - que iriam dormir na minha casa por não terem como voltar - Lucas e Artur, que combinaram de ir embora juntos por morarem perto, e minha irmã.

O frio estava apertando, e resolvemos ficar dentro de casa, onde estava mais agradável.

- Ju, você tem baralho? Vamos jogar! - era o Lucas, como sempre todo animado.
- Ter eu tenho, mas não estou muito afim. Vou pegar e vocês podem jogar sem mim, não me importo!

Quando voltei com as cartas na mão, estavam todos na mesa, menos no Artur.

- Já insistimos com ele, mas disse que também não vai participar.

Deixei o baralho na mesa e assentei no sofá, queria pensar um pouco.
Mas é claro que ele não deixou, e veio me atormentar.
- Se você jogar, eu jogo.
- Artur, eu já falei que não quero. Se você quer tanto, vai ué.
- Só vou se você for.
- Então você não vai.
-Para de pirraça e vem Júlia, vou te ensinar a jogar truco, ainda não acredito que você não saiba.
-Artur, não vai adiantar. Eu não quero e não vou jogar, desiste.

Depois disso, ele finalmente parou de insistir no jogo. Apenas no jogo.

-Então vai, coloca esse fone aqui, vou te mostrar uma música.

Eu já ia rejeitar de novo, mas nem ânimo pra isso eu tinha, então simplesmente deixei que ele colocasse aquele fone desajeitado no meu ouvido.
Não sei que música tocou. Com certeza devia ser um Rap internacional daqueles que ele escuta o dia todo, mas não prestei atenção em meia palavra.
Ao invés disso, peguei meu celular e fui responder mensagens de colegas, que acabei desistindo também ao lembrar que já era dia 31, e meu dia feliz tinha acabado.
Com o tempo o Artur desistiu de tentar obter respostas minhas, e apenas continuou do meu lado, cada um com um lado do fone de ouvido, ouvindo músicas aleatórias. Pelo menos agora eu estava em paz.

-Leal, que demora é essa amigo? Vai beijar a aniversariante não?
Eu. Odeio. O. Lucas.
-É mesmo ou, até eu já saquei tudo aí, para de enrolação e beija logo.
Mentira que minha irmã também havia entrado nessa.

Retruquei dizendo que eles estavam viajando na maionese, mas claro que a brincadeirinha só continuou, enquanto o garoto ficava do meu lado meio sem reação.

Logo o Lucas falou que eles iriam embora, e finalmente fiquei livre.
Claro que eu amava meus amigos, e a noite com eles havia sido maravilhosa, mas eu não aguentava mais ser perturbada com aquelas bobeiras.

Já passava das três da manhã, e resolvemos ir deitar.
Eu dividia o quarto com minha irmã, por motivos de medo de dormir sozinha quando era pequena (que voltava às vezes... mas só de vez em quando...), então organizei o quarto para as quatro garotas, e o Matheus isolado no escritório. Até onde eu havia reparado, ele a Lara haviam feito as pazes, mas não estavam ficando, mas esse assunto ficaria pra depois, já que em poucos minutos a casa já estava silenciosa, e apenas eu não conseguia dormir. O assunto "Artur" não saía da minha cabeça.

Depois de algum tempo criando hipóteses malucas, aceitei a de que ele realmente gostava da Renata, já que se fosse comigo, ele teria falado alguma coisa hoje. Aquilo tudo provavelmente não havia passado de loucuras da minha cabeça, e aquela legenda não queria dizer nada.

Enfim enviei uma mensagem para ele, apenas para aliviar minha consciência "ignora tudo que todo mundo falou hoje, não passa de um mal entendido", desliguei o telefone, não queria mais conversa por hoje.
E enfim adormeci.


(mais uma vez ficarei feliz com comentários a respeito do que estão achando da história e da escrita, muito obrigada pelo carinho e pela atenção <3)

9 comentários:

  1. Primeiro:tou chatiada por não mim convidar pro aniversario e nem guardou bolo para mim ...mais lhe perdou��
    Segundo: a historia está indo muito bem...parabéns, você deveria colocar sua historia no wattpad... @Uma_pequena_leitora

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  2. Quero continuação da história logo To aguardando anciosamente.
    Ps: quero ser incluída também, não precisa ser importante descrever características e tals só me menciona obg

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    Respostas
    1. Pode ficar tranquila que você vai aparecer logo logo... <3

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  3. Ebaaaa! Amando a história. ❤❤❤❤

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  4. Adorando a história. Esta de parabéns!! ����

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  5. Eu amo essa historinha u h u ❤️

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