🎗 O livro da @cassiagg é daqueles que te fazem querer destacar incontáveis trechos a serem revisitados, e hoje eu trouxe algum deles para vocês terem um gostinho e adquirirem essa obra que é maravilhosa e cheia de ensinamentos do começo ao fim.
• O livro é breve. A dor não pede delonga, ela dói e ponto. Invocar a perda de um filho, que nem sequer viu a cor do sol, e transferi-la ao papel foi uma maneira que encontrei de superar a mim; e quem eu sou hoje, eu mesma pari.
• Todas as nossas experiências, sejam elas boas ou ruins, são pílulas de vida, em que os efeitos adversos são muito frequentes, e ocorrem de pessoa para pessoa.
• De lá pra cá fui exposta a uma sequela que pode durar uma vida inteira: fiquei grávida de palavras.
• Desenvolvi uma incapacidade de lidar com a bússola do outro com direções contrárias à minha.
• Elaborar uma perda ou tragédia brutal e fortuita é um mergulho profundo na alma.
• E assim me acostumei a unir cacos, a refazer o curativo da alma despedaçada. Me acostumei a sorrir com os olhos, a me reconectar com os cantos do meu lar. Ainda assim, permito-me cansar de me acostumar.
• Amamentar dói, e não ter um filho para sugar todo o amor líquido e espesso é o mesmo que ralar uma ferida.
• Abandonei a temporada de ensurdecimento, e entre sessões de terapia e psicoterapia fui me apropriando de mim.
• Verbalizar a dor com pessoas próximas a nós, escrevê-la, plantá-la em vasos, senti-la até os poros, confeitá-la em receitas de bolo, reconectá-la com energias que vêm do alto e uma infinidade de outras possibilidades de ressignificá-la, são meios de escolhermos viver a céu aberto.
💛 Impossível não se sentir tocada, né?! Vale muito a pena conferir o texto completo!
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