Um choro aflito... Alguém cantou, no entanto...
E ai monótono embalo do acalanto
O choro pouco a pouco se extinguiu...
O Menino dormira... Mas o canto
Natural como as águas prosseguiu...
E ia purificando como um rio
Meu coração que enegrecera tanto...
E era a voz que eu ouvi em pequenino...
E era Maria, junto à correnteza,
Lavando as roupas de Jesus Menino...
Eras tu... que ao me ver neste abandono,
Daí do Céu cantavas com certeza
Para embalar ainda vez o meu sono!...
A rua dos Cataventos reúne 35 sonetos de Mario Quintana, e cada um deles nos apresenta uma singularidade incrível.
Esse é um dos meus preferidos, o XII.
Mario diversas vezes remete à sua ruazinha, que representa um espaço de liberdade durante a sua infância. ♡
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