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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Quando Nietzsche Chorou - minha experiência e breve resumo do livro :)

Tudo começou quando tive que assistir ao filme para um trabalho de filosofia.

Já havia escutado incontáveis vezes minha mãe falar sobre ele, que era maravilhoso e coisa e tal, mas não esperava tanto.

Nem acreditei quando os créditos começaram a rolar, parecia que eu tinha acabado de começar a assistir!

De cara me apaixonei, e decidi que teria que ler, imediatamente, o livro que inspirou aquela obra maravilhosa.

Pedi emprestado para uma amiga que eu sabia que tinha o livro em casa e, no dia seguinte, já estava com ele nas mãos.

Mas não foi uma tarefa fácil.

Apesar de ter ficado super ansiosa e pela leitura, eu estava no ápice do terceiro ano, naquela correria louca que vocês imaginam, né?!

Por isso, demorei consideravelmente para finalizar a leitura, mas valeu a pena o tempo investido!

Quando Nietzsche Chorou narra o nascimento fictício da psicanálise de uma forma totalmente envolvente e instigante.

Tudo começa quando Lou Salomé, uma jovem e encantadora mulher, procura o renomado Doutor Josef Breuer a fim de conseguir que o médico trate de seu atormentado amigo Friedrich Nietzsche. 

No entanto, não é uma tarefa fácil.

Nietzsche, filósofo que sofre de grandes crises de enxaqueca, já havia passado pelos mais variados médicos e encontrava-se já desiludido quanto ao seu tratamento.

Após muita resistência, Dr. Breuer - que estava em uma situação de fixação sexual por uma paciente - tem a ideia de inverter os papéis: ele se tornaria o paciente e, o filósofo, seu médico.

A partir disso, ambos, aos poucos, conquistam  a confiança do companheiro, dando ao livro uma trama maravilhosa e surpreendente, envolvendo filosofia, psicanálise e uma dose e tanto de humanidade.

Não entrarei em maiores detalhes para não dar spoiler hehe mas recomendo a todos que se interessam por essa área, pois foi assim que Quando Nietzsche Chorou tornou-se um dos meus livros preferidos!