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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A mão e a luva - Machado de Assis

A mão e a luva, escrito por Machado de Assis, é o segundo romance do autor, que foi publicado em folhetim em 1874.

A obra narra um caso complexo de namoro para os padrões burgueses em que, Guiomar, uma menina de 17 anos de idade, afilhada de uma baronesa, tem três pretendentes: Estevão, Jorge e Luís Alves.

Estevão, o mais sentimental, ama loucamente, de forma pura e inocente. Jorge, sobrinho da baronesa, deseja ascender socialmente e tem por Guiomar um amor “pueril e lascivo”. Já com Luís Alves é diferente, ele só passa a admirar a moça com o decorrer do tempo, mas é um homem resolvido e ambicioso.
 
Dessa forma, após declarações, é necessário que Guiomar faça sua escolha... seria o sentimental? o calculista? ou o ambicioso?

O título do romance, A Mão e a Luva, foi escolhido de forma rigorosa por Machado de Assis e sintetiza o intuito da obra. Simboliza a perfeita união entre uma luva criada na medida de uma mão. Seria o casamento entre Guiomar e seu parceiro.

Leia e desfrute dessa obra maravilhosa!
Espero que gostem!!


domingo, 25 de setembro de 2016

Submarino - breve resumo

"Seja manejado com cautela, ser pirado pode ter suas compensações."
@livrosepaixoes_
Submarino conta a história de um peculiar jovem, chamado Oliver Tate, que precisa achar as respostas para algumas questões que o intrigam. Enquanto se preocupa com o casamento dos pais, ele ainda enfrenta outros dilemas da adolescência.
Apesar da até então vida tranquila, o protagonista tem uma mente agitada. Pode até parecer um tanto quanto insensível as vezes, mas pensa em tudo e em todos.
A premissa do livro basicamente é essa. Oliver buscando entender o que se passa com os pais e lidando com o primeiro amor.
Mesmo com temas delicados como a morte, traição, depressão entr
e outros, Submarino leva tudo com grande humor. Oliver fala o que precisa ser dito, não importa pra quem seja. E é essa característica que tira o foco de todo o drama.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis

@livrosepaixoes_
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”, obra publicada em 1881, conta a história daquele que é considerado o maior hipócrita da literatura brasileira: Brás Cubas, personagem tipicamente burguês, sem objetivos e bastante contraditório que resolve escrever sua história depois de morto, tornando-se o primeiro autor defunto da humanidade.
A narrativa é marcada pela desordem cronológica, o excesso de transgressões e reflexões – que muitas vezes suspendem a narrativa por muitos capítulos – e a aparente falta de conexão entre os pensamentos do narrador e o que é contado.

O romance também é recheado de ironia e bom humor, como recursos para combater verdades absolutas, e pede um leitor bastante atento e desconfiado quanto às afirmações do narrador. Além desses elementos, Machado de Assis lançou mão de outros para criticar a sociedade de sua época, bem como suas filosofias: o Humanitismo, a frágil inteligência de seu narrador e seu espírito mediano. Isso já basta para se perceber que estamos diante de uma obra singular.

"Ao criar um narrador que resolve contar sua vida depois de morto, Machado de Assis muda radicalmente o panorama da literatura brasileira, além de expor de forma irônica os privilégios da elite da época."

Uma obra clássica que merece ser lida por todos!
Boa leitura a todos!!
Espero que gostem!! 


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Desabafo

Eu não queria dizer
Pra você me escolher
Mas desse jeito não dá
As minhas emoções já não consigo controlar 

Ela sempre vai surgir
Nos momentos de fragilidade
Dizendo precisar lhe falar
Mas no fundo só quer atrapalhar

Você tenta me convencer
De que "gravetos não derrubam prédios"
Que é melhor ignorar 
E não deixar isso me afetar

Mas também me ensinou
Que pedrinhas pequenas,
Quando persistem batendo na janela,
Podem acabar quebrando o vidro

Mas juro, tentarei de tudo para ele não se abalar

- Apenas mais um desabafo rabiscado no meio da aula
e que não deve sair do rascunho
de uma anônima nem tão anônima assim - 

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Mania de conversas antigas

Não sei se sou a única pessoa bizarra que tem mania de ler conversas antigas, mas simplesmente acontece. Normalmente quando estou mal, chateada com alguma coisa. Ou simplesmente porque quero reviver aquela história.

Deito, coloco um fone de ouvido com uma música daquelas bem depressivas e, quando vejo, já estou meses atrás, vivendo um passado que não deveria ser lembrado. É algo terrivelmente incontrolável.

Quando vejo, já tem horas que estou ali naquele chat, lembrando de como a gente era, e de tudo que foi preciso acontecer para chegar onde estou.

Será que poderia ser diferente? Olhando agora não parecemos as mesmas pessoas. Se deixássemos o orgulho de lado, ou parássemos de fingir não estar vendo a realidade, acredito que sim, a história poderia ser outra.

Mas isso nunca poderei mudar, e por um lado penso que foi bom, tudo o que passei e vivi serviu para meu aprendizado e crescimento...

Mais uma escrita aleatória
de
uma anônima não tão anônima assim

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Uma anônima não tão anônima assim

E mais uma vez escuto "Ei, por que você não escreve algo seu e publica no blog?"

Bem, não é tão simples quanto parece.

Acreditem: vontade é o que não falta!

Mas o medo e a insegurança são os responsáveis por me fazer apagar 90% do que escrevo, provavelmente como farei com esse post.

Você pode estar se perguntando o que exatamente escrevo, e, olha, nem eu sei explicar!

Vejo minha "estante" como um lugar pra desabafar, dizer o que eu penso sem que ninguém possa julgar, isso me faz bem.

Talvez um dia essa coragem surja, mesmo que não haja ninguém para ler, mas aqui posso me expressar, dizer o que estou sentindo, ou apenas contar um caso aleatório que salvo para me lembrar no futuro.

E é assim que sempre finalizo. Uma garota cheia de sonhos e ideias que não conseguem ser organizadas no papel, e que, por isso, acabam indo para o rascunho, ou, muitas vezes, para a lixeira.

Quem sabe um dia a coragem bata na porta...
Será bem vinda! Assim como todos os outros...
Uma anônima não tão anônima assim